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quinta-feira, 31 de julho de 2014

QUEM NOS SEPARARÁ DO AMOR DE DEUS? QUEM NOS SEPARARÁ DA VERDADE QUE SOMOS?

 
Quem nos separará do amor de Cristo?
A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Paulo de Tarso - Romanos 8:39


QUEM NOS SEPARARÁ DO AMOR DE DEUS?
QUEM NOS SEPARARÁ DO AMOR DO CRISTO - NOSSA IDENTIDADE ESPIRITUAL ETERNA?
 
PENSAMENTOS/SENTIMENTOS DE DOR, CARÊNCIA, LIMITAÇÃO, ENFERMIDADE, DESARMONIA, MORTE, DIFICULDADES FINANCEIRAS PODEM NOS SEPARAR DA PERFEIÇÃO ETERNAMENTE ONIPRESENTE?


Estes sentimentos/pensamentos que aparecem repentinamente exigem de nós, PRIMEIRAMENTE, uma percepção/observação deles e, EM SEGUIDA, imediata desidentificação. 


Sentimentos, pensamentos, assim como aparências externas  devem ser inicialmente PERCEBIDOS, depois ENFRAQUECIDOS e por fim TRANSCENDIDOS ou NADIFICADOS.


Esta desidentificação significa desapego e renúncia de todo quadro ilusório das aparências - o que inclui abandono de pensamentos e sentimentos manifestados com REALINHAMENTO IMEDIATO AO FOCO DA PERFEIÇÃO ONIPRESENTE ETERNAMENTE MANIFESTADA - AGORA E  DESDE O PRINCÍPIO.


A ilusão APARECE internamente COMO sentimentos/pensamentos - carência, depressão, inferioridade, solidão, medo, pânico, ansiedade e raiva, etc. TAMBÉM APARECE  externamente como pessoa, doença, morte, desarmonia, desemprego, problemas financeiros, etc. Em ambos os casos sugerindo separação da Onipresença  Divina -  da Perfeição Absoluta.
Fiquemos atentos ao realinhamento imediato  de foco.


Esta atitude de realinhamento imediato de foco é o que nos permite dar cumprimento ao primeiro mandamento de AMAR A DEUS - PERFEIÇÃO ONIPRESENTE SOBRE TODAS AS COISAS.


Amar a Deus sobre todas as coisas é FOCAR, CONTEMPLAR, RECONHECER a perfeição eternamente PRESENTE e que é sempre PERCEBIDA NO AQUI E AGORA, independente de qualquer pensamento, sentimento ou aparência que possa surgir...


Esta atitude de realinhamento imediato de foco na perfeição absoluta também nos permite dar cumprimento à orientação de Jesus Cristo de QUEM QUISER GANHAR A SUA VIDA TERÁ QUE PERDÊ-LA, terá que colocá-la na cruz, ou seja, desapegar-se de aparências que hipnotizam e sugerem SEPARAÇÃO DE DEUS , ou seja,  separação da perfeição absoluta eternamente presente.


Crucificar o ego não tem nenhuma relação com sofrimentos, com arrastar a cruz, mas, sim, abrir mão de julgamentos pelas aparências ilusórias, TRANSCENDER APARÊNCIAS, para focar-se na PERFEIÇÃO ONIPRESENTE - LUZ  que abrange a tudo e a todos e que não pode ser vislumbrada com olhos carnais, mas apenas reconhecida interiormente, percebida Espiritualmente...


Sempre que você for assaltado por algum tipo de PENSAMENTO/SENTIMENTO DE DOR, CARÊNCIA, LIMITAÇÃO, ENFERMIDADE, DESARMONIA, MORTE ou DIFICULDADES FINANCEIRAS, inicialmente pergunte a si mesmo se estas sugestões hipnóticas  podem verdadeiramente separar você da PERFEIÇÃO ONIPRESENTE MANIFESTADA DESDE O PRINCÍPIO, ou seja,  QUEM PODE LHE SEPARAR DO AMOR DE DEUS?

E, em seguida, RECONHEÇA COM CONVICÇÃO A VERDADE DA PERFEIÇÃO ABSOLUTA ETERNAMENTE PRESENTE EM VOCÊ, EM TUDO E EM TODOS, EM PERFEITA UNIDADE - LUZ ÚNICA a que muitos chamam de DEUS.
 
 
 
 
Autoria: Leila Selma Tavernard de Oliveira
Revisão Gramatical: Helton Caldas França,  a quem expresso a minha enorme gratidão pela boa vontade em servir ..

terça-feira, 29 de julho de 2014

CONTATO DIVINO NA CURA

 



A cura espiritual real e verdadeiramente nada tem a ver com pensamentos humanos ou trabalhos humanos.

Ela tem a ver, primeiramente, com a real Experiência de Deus. Alguém tem que ter a Experiência de Deus a fim de manifestar uma cura espiritual.

Deve haver uma conscientização do Cristo, ou uma conscientização da Presença de Deus.

Deve haver a direta atividade de Deus, sem citações a respeito, sem declarações bíblicas ou de textos metafísicos – uma experiência deve acontecer.
O principal ponto, na cura espiritual, é alcançar aquele Espírito do Cristo, “aquela mente que estava em Cristo Jesus”, o Espírito de Deus no homem, ou a realização consciente da Presença de Deus.

Nada tem a ver com palavras ou pensamentos.

Com efeito, a cura é a habilidade de alguém em se aquietar e aguardar até que ela ocorra.

Um curador espiritual é um indivíduo que sabe não estar lidando com doença, falta ou limitação; e que está lidando com a mente carnal, que é nada!

                                            Joel S. Goldsmith

 

domingo, 27 de julho de 2014

TRÊS PONTOS INDISPENSAVEIS PARA A CURA METAFISICA OU CURA ESPIRITUAL




 
 
Embora as declarações da verdade não sejam de tão grande valia, é muito importante, porém, haver um correto conhecimento da letra da verdade.
Tudo que é preciso que conheça, em termos de teoria da verdade, e  também  requerido, para  você poder usar no “tratamento”, pode ser resumido assim:
 
1. DEUS: Nós sempre iniciamos com Deus.
Qual é a natureza e a característica de Deus?
Deus é infinita inteligência. Deus é vida, e a vida é imortal e eterna. Deus é Espírito, incorpóreo, e portanto o universo todo é incorpóreo e espiritual, formado da divina substância do ser.
Deus é princípio ou lei; portanto, tudo que existe no mundo está sujeito à lei divina e sob o governo da lei divina.
Deus é a vida do indivíduo, a mente e a Alma do indivíduo, o princípio ou lei do indivíduo, e Deus é a substância do indivíduo. Deus é inclusive a substância do corpo do indivíduo, uma vez que “o corpo é o templo do Deus Vivo” (I Cor. 3;16).
 
 
2. A NATUREZA DO SER INDIVIDUAL: Tudo que Deus é, o ser individual é, seja eu, você, ou qualquer outro indivíduo. Tudo que Deus possui, eu possuo.
“Filho, todas as minhas coisas são tuas” (Lucas 15; 31).
Você não é apenas um pedacinho de Deus: toda a inteligência de Deus é a sua inteligência individual; toda a vida eterna e imortal de Deus é seu ser e vida eterna e imortal. Todo o Espírito e substância de Deus é a substância espiritual de seu corpo, seu negócio e seu lar. Tudo que Deus é, você é.
Tudo que Deus tem, você tem. Como “eu e o Pai somos um”, e não dois, este “um” inclui Deus e eu — Deus e você.
Tudo se acha incluso neste “um”.
E, nessa “unidade”, tudo que Deus é — tudo que Deus tem — está manifestado neste “um”, que eu sou e que você é.
 
 
3. A NATUREZA DA ILUSÃO: A ilusão não passa de uma sugestão universal vinda ao seu pensamento.
É a crença do mundo numa egoidade apartada de Deus.
É uma sugestão mesmérica, uma sugestão tão freqüentemente repetida, que age hipnoticamente em sua consciência, fazendo com que creia existir alguém ou alguma condição apartada de Deus.
Isso é tudo sobre a ilusão, mesmo que apareça na forma de pecado, doença, morte, ou de pessoa.
Tudo que constitui a ilusão é uma crença mesmérica, poderosa, universal, impelindo a si mesma — impondo a si mesma — sobre a sua consciência.
Se ela conseguir que sua consciência diga: “Estou passando mal”, ela ganha o dia e você se mostrará doente.
Se, em vez disso, você instantaneamente reconhecer:
“Nenhuma destas sugestões pode atingir-me. Não aceito nenhuma delas em minha consciência como poder; portanto, eu não tenho de expulsá-las”, você terá dado um “tratamento”.
 
 
Se você incluir estes três fatores em seu tratamento:
a) a natureza de Deus,
b) a natureza do ser individual como Deus manifestado , e
c) a natureza da ilusão como sugestão — isto será tudo a fazer diante de qualquer discórdia que lhe possa aparecer.
 
Estes três pontos constituem o todo da mensagem da Verdade, embora ela possa ser estabelecida de várias maneiras diferentes.  E, é tudo que você precisa incluir em seu “tratamento”.
 
Se apenas a mensagem correta da Verdade fosse tudo o necessário para curar o mundo, poderíamos dispensar todos os livros e escritos de natureza metafísica, pois, nos poucos parágrafos anteriores, estabelecemos breve e completamente toda a Verdade do ser, não sendo necessário mais nada a esse respeito.
Porém, uma coisa mais é necessária! E esta coisa a mais é a sua convicção da verdade — não a sua declaração, mas a sua convicção dela, sua resposta interior a ela, sua consciência real dela.
 
                                   Joel S. Goldsmith
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 26 de julho de 2014

O TOQUE DA MENTE DE CRISTO


 

Caso se defronte com  um problema, seja seu ou de algum paciente, não o arraste à sua meditação.


Ao dar um “tratamento” , o propósito será o de se lembrar da Verdade do ser, e elevar-se a um estado de receptividade, a um grau de consciência que lhe permita ficar tranquilo e deixar que a Mente que estava em Cristo Jesus, esteja também em você.

Quando tiver o sinal de que tocou esta Mente, ou de  ter sido tocado por ela; quando ouvir esse efeito-resposta dizer a você: "Tudo está bem!", "Está feito", ou "Eu estou aqui",

quando você sentir que um peso caiu de seus ombros;
ou quando tiver a sensação de uma leveza interior,
isto será a prova de que "Ele está com você".
Este é Aquele que desempenha aquilo que é dado a você fazer - esta Presença suave, este Cristo interior, este Espírito de Deus.


Uma vez sentido este "click", será como se você O tivesse libertado; e então, como uma transmissão de rádio,
Ele sai e cobre todo o mundo, a fim de que,
seja o que for que você devesse alcançar,
seja alcançado por este Espírito, que foi contatado ou compreendido.

Será como se você tivesse pressionado um manipulador de telégrafo aqui e,
no mesmo instante, a mensagem fosse recebida do outro lado, em Nova Iorque, Londres ou Paris.

Joel S. Goldsmith

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A ONIPOTÊNCIA DO EU SOU

 




Ao testemunhar os males do mundo, se eles surgirem em sua vida ou na de seus familiares, vizinhos ou em sua nação, certifique-se de estar cobrindo os dois princípios maiores de O Caminho Infinito: primeiramente,
abra a porta de sua consciência e admita o Eu;
a seguir, faça o reconhecimento:
Não se atemorize.
Eu estou com você.
Não tema com relação àquele que está lá fora:
Eu sou Ele. Eu estou aqui, e Eu estou lá.
Não tema:
Eu, em seu âmago, sou poderoso.
Eu sou vida eterna. Eu sou o Caminho.
Apenas confie em Mim.
Não tema perigo algum, pois não há poder algum externo a você. Eu, em seu âmago, sou poder infinito, o poder-total, o único poder.

Viva pela Graça, pois Eu sou o seu alimento, seu vinho, sua água. Eu posso dar-lhe a água que, ao ser bebida, fará com que jamais volte a ter sede.
Eu tenho alimento que você não conhece.
Eu sou a ressurreição. Eu sou o Caminho para a sua paz;
Eu sou o Caminho para a sua abundância;
Eu sou o Caminho para a sua segurança.

Eu sou a rocha.
Eu sou a fortaleza.
Eu sou a muralha.
Habite em Mim, e permita-Me habitar em você,
e mal algum o atingirá.
Nenhuma arma apontada a você irá produzir qualquer efeito.
Por quê?
Porque elas todas são sombras; não são realidades; não são poder.
Eu, em seu âmago, sou onipotência, o único poder.
Estas flechas, estes dardos envenenados, estes germes,
estas balas, estas bombas:
são todos sombras.
São crenças num poder apartado de Mim.
São a crença universal em dois poderes.
Acredite em Mim como Onipotência.

Você não estará na Mística até que tenha aberto a sua consciência e aceito a Verdade de que Eu, em seu âmago, sou Ele, este Cristo encarnado em você, e que a Anunciação significa o nascimento do Cristo em você.
Mas, quando aceitar isto,
não se esqueça de que o trabalho somente estará completo quando você associar a onipotência do Eu sou,
que é o primeiro princípio de O Caminho Infinito,
com o segundo, que é o “não-poder” de tudo aquilo que estiver aparecendo como o mundo do efeito.
 
 
 
Joel S. Goldsmith
 
 

terça-feira, 22 de julho de 2014

O BEM E O MAL EXISTEM APENAS PARA A MENTE HUMANA




Ficaremos sem “mente carnal/humana” à medida que conscientizarmos que, neste mundo todo, o bem e o mal não existem como entidades. Portanto, mesmo pensar ou dizer que tal pessoa, coisa ou condição sejam boas, significa permitir que a mente carnal nos controle.

Há somente um Ser, uma Essência, um Poder, e este é Consciência – Deus. A Consciência não é boa nem má: Ela simplesmente É.

Para ser boa ou má, a Consciência teria que ter um oposto, e Ela teria que possuir graduações. Não há opostos em Deus; não há graduações em Deus: Deus é infinito; Deus é onipresente, onipotente, onisciente, o que impede que haja espaço para oposição, opostos, limitações ou finidade. Ao permitirmos que limitação e finidade operem em nossa consciência, estaremos trazendo a mente carnal à nossa experiência.

A mente carnal não é sobrepujada através de lutas contra ela, mas através do reconhecimento de que ela se compõe de uma crença no bem e no mal.

O que vimos não quer dizer que deixaremos de reconhecer o bem e o mal em nossa vivência cotidiana.

Naturalmente, nós reconhecemos que uma condição de saúde é uma experiência melhor em nossa vida do que a de doença, e um dos frutos da vivência espiritual é um senso máximo de saúde que podemos estar agora desfrutando.
 
Assim, enquanto é verdadeiro que humanamente aparentemos ser compelidos a reconhecer as limitações do bem e do mal, deveremos reconhecer que a Consciência não incorpora dentro de Si mesma quantidades ou qualidades de bem e mal, ou de limitação.

Ao nos envolvermos com a rotina das atividades diárias, internamente manteremos nossa percepção espiritual do Eu como consciência individual e o reconhecimento de que tudo que surgir em nossa experiência como pecado, doença, morte ou limitação é a mente carnal, o “braço de carne”, ou seja, nenhuma mente.

Não negaremos que haja maus motoristas, motoristas alcoolizados, descuidados ou incompetentes nas estradas.
Enquanto o quadro humano for considerado, os trajetos estarão cheios de pessoas boas e más; mas, ao assim reconhecermos, assumiremos nossa postura espiritual: “Sim, esta é a aparência decorrente da crença no bem e no mal –mente carnal–, mas ela não é poder: não é ordenada ou mantida por Deus. Simplesmente é o “braço de carne”.

Através de nossa experiência humana, não poderemos evitar de tomar conhecimento de pecado, doença e pobreza no mundo, condições que no mundo estarão enquanto existir uma raça humana que não tenha se emancipado.
Enquanto perdurar um mundo fundamentado na crença no bem e no mal, estes quadros estarão aqui para serem vistos: doença por toda parte, morte, insanidade, e todas as demais coisas componentes da mente carnal.
 
O que irá determinar a harmonia de nossa experiência é a nossa reação a estes quadros, não por escondermos nossas cabeças na areia, afirmando ou declarando que eles não existem, mas por fazermos o reconhecimento: “Sim, eles são o braço de carne”. Têm poder temporal. Eles são poder para um mundo que crê no bem e no mal, mas não são poder para mim. Eu sei que existe somente um Poder”.

No início e nossa jornada espiritual, meramente saímos de um conceito mortal de mal para um conceito melhorado de vida humana, com mais saúde, mais prosperidade ou felicidade.

Contudo, não é este o nosso objetivo final de vida. Este objetivo final é a realização espiritual, que eventualmente erradica a ambos os conceitos de vida humana: o bom e o mau.

Joel S. Goldsmith

domingo, 20 de julho de 2014

O APARENTE MAL É UM HIPNOTISMO UNIVERSAL

 



Todo mal, de qualquer nome ou natureza, é produto de um hipnotismo, ou má-prática universal, baseada na crença em dois poderes, e descrita por Paulo como mente carnal.
 
Qualquer discórdia à nossa frente nada mais é que este senso mesmérico. Não se trata de uma crença minha ou sua: trata-se de uma crença universal, sob a qual nos colocamos, em virtude da nossa ignorância da Verdade.

Através da atividade da mente carnal, operando universalmente, submetemo-nos a este hipnotismo desde o momento da concepção; e, se estivermos vivendo sob a lei do bem e do mal, tudo poderá acontecer. Ou nos sujeitamos à mente carnal universal, às suas crenças e atividades, ou atenderemos mais e mais ao impulso espiritual.

Exemplificando, quando no outono caem as primeiras chuvas frias, provavelmente três ou quatro, dentre dez pessoas, pegam resfriado, não por causa de seus pensamentos errados, mas devido ao hipnotismo universal oriundo desta crença em dois poderes.
 
Tal hipnotismo pode ser quebrado pela conscientização de que não é preciso nos sujeitar ao mesmerismo do mundo, e pela compreensão de que o hipnotismo, ou mente carnal, não é de Deus; não é espiritualmente ordenado, não é sustentado por nenhuma lei espiritual. Concluindo: ele não é poder.

Nós não lutamos contra o hipnotismo ou mente carnal; não discutimos com ele; não tentamos destruí-lo nem nos elevarmos acima dele.
Para nós, o hipnotismo e a “mente carnal” são meramente nomes que identificam o bem e o mal como a essência de toda limitação, mas tão logo sobrepujemos a crença nos poderes do bem e do mal, iniciamos a dissolução da origem de nossas discórdias e desarmonias.

Quanto mais vivermos na conscientização de que não precisamos de nos sujeitar ao hipnotismo universal da crença mundial em dois poderes, mais nos libertaremos daquela influência para vivermos sob a Graça e não sob a lei.
 
Quando compreendermos a Deus como Onipotência, poderemos, então, perceber que o hipnotismo, o mesmerismo, a mente universal, ou a crença universal em dois poderes, não são poder; e, à medida que percebermos isto, proporcionalmente nos libertaremos.

Esta crença universal da mente humana ou carnal somente pode atuar como poder por causa da nossa aceitação da mesma; mas, em si e de si mesma, inexiste qualquer poder na sugestão de um ser apartado de Deus ou de uma presença ou poder apartados de Deus.
 
A única presença é Onipresença.
Embora possamos acreditar que vemos um fantasma, embora possamos ver pecado, doença, ou morte, a única presença é a Onipresença.

Deus é o único poder, a despeito das aparências, e Deus é onisciência, todo-sabedoria. Portanto, não temos de conhecer coisa alguma sobre a atividade da mente ou do corpo; tudo que nos cabe fazer é descansar na onisciência de Deus, repousar em Sua sabedoria infinita.
 
Ao permanecermos na Onisciência, Onipotência e Onipresença, poderemos convictamente afirmar: “Ah, sim! Não há presença alguma nem poder algum ao lado de Deus, e isto a que chamamos de crença em dois poderes – a mente carnal – não é poder. Isto não pode atuar sobre o homem nem através dele,”

O mal é impessoal

Todo mal é impessoal: não há pessoa em quem, sobre quem, ou através de quem ele possa operar. Seja uma alegação de tempo, de doença, ou de carência – seja qual for o nome ou a natureza do mal – o mal é impessoal.
Não teve sua origem em mim, em você ou em qualquer pessoa, lugar, coisa ou condição.
A raiz do mal é a mente carnal, ou a crença em dois poderes; e a crença de que existe poder na doença, no pecado, na carência, é o hipnotismo causador de toda a discórdia no mundo.

Ficaremos sem “mente carnal” à medida que conscientizarmos que, neste mundo todo, o bem e o mal não existem como entidades.

Portanto, mesmo pensar ou dizer que tal pessoa, coisa ou condição sejam boas, significa permitir que a mente carnal nos controle.

Há somente um Ser, uma Essência, um Poder, e este é Consciência – Deus. A Consciência não é boa nem má: Ela simplesmente É.

Para ser boa ou má, a Consciência teria que ter um oposto, e Ela teria que possuir graduações. Não há opostos em Deus; não há graduações em Deus: Deus é infinito; Deus é onipresente, onipotente, onisciente, o que impede que haja espaço para oposição, opostos, limitações ou finidade.

Ao permitirmos que limitação e finidade operem em nossa consciência, estaremos trazendo a mente carnal à nossa experiência.

A mente carnal não é sobrepujada através de lutas contra ela, mas através do reconhecimento de que ela se compõe de uma crença no bem e no mal.

                                  
                                  Joel S. Goldsmith

 

sábado, 19 de julho de 2014

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - PARTE 6 - FINAL

 
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Esta prática nos faz abandonar a busca pelo bem material. Não estamos pensando em termos de melhor corpo físico; antes, estamos “ausentes do corpo, e…presentes com o Senhor”, e toda a nossa atenção se volta em direção à harmonia espiritual, não para um melhor relacionamento humano, não para melhor saúde, não para mais dinheiro, mas para a paz e a harmonia do Meu reino:

“Meu reino impera
aqui – não um bem humano e não um mal humano –
mas Meu reino, o reino de Deus.
Se existe algum mal humano aqui, algum pecado, ódio, inveja, ciúme ou malícia, o que é dele?
Ele não é pessoa nem poder.
Ele não pode ser manifesto; e, portanto, tem que morrer pela sua própria nulidade.
Ele é temporal e impessoal; jamais possui uma pessoa em quem ou através de quem possa se manifestar.
Ele é o “braço de carne”, ou o nada.
O amor divino, não o amor humano, é o único poder operando neste lugar em que Eu estou.

A sabedoria divina,  não a inteligência humana, é o único poder operando em minha vida"..

Assim, mais e mais a nossa atenção vai sendo centralizada no reino de Deus e Sua graça,  em vez de na forma e efeito; e então, assim que estivermos ausentes do corpo da forma e do efeito, aquele corpo, a forma e o efeito aparecerão harmoniosamente.
 
Joel S. Goldsmith
 
Tradução: Dárcio Dezolt
 
                                            F I M

sexta-feira, 18 de julho de 2014

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO” - PARTE 5

 
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Ao sermos capazes de compreender a natureza do universo espiritual, as formas deste mundo começarão a desaparecer: formas de doença, pecado, falsos desejos, falta e limitação.
 
Todas elas irão sumir, dando lugar às condições e relacionamentos harmoniosos, que serão manifestados de nosso estado de consciência mais elevado.
 
Nosso mundo é a exteriorização de nosso estado de consciência; o que semearmos, colheremos.
 
Se semearmos na carne, colheremos corrupção: pecado, doença, morte, falta e limitação.
 
Se semearmos no Espírito, colheremos a vida eterna.
 
A palavra “semear” pode ser interpretada como “ser consciente de”. 
 
Se estivermos conscientes de que o reino espiritual é o real, enquanto aquele testemunhado pelos cinco sentidos é sem poder, temporal, o “braço de carne”, estaremos semeando no Espírito e colheremos harmonia no corpo, na mente, no bolso e nos relacionamentos humanos.
 
Se continuarmos a temer o ”homem em cujas narinas há um sopro”, se continuarmos a temer infecção, contágio e epidemias, estamos semeando na carne; por sua vez, se percebermos que todo o poder está no invisível, estaremos semeando no Espírito, e colheremos a harmonia divina.
 
O Meu reino, o Cristo-reino, é o real, e ele é poder. Tudo que nós vemos, ouvimos, provamos, tocamos e cheiramos, o reino temporal, é a ilusão, e não é poder.
 
 
O caminho espiritual é o solo de treinamento onde nós adquirimos a convicção de que o mundo temporal está apresentando meramente um quadro de poder temporal, e poder temporal não é poder. O Invisível, somente, é poder; o Invisível que constitui o Eu que realmente somos. 
Vamos considerar aquela ideia em relação ao nosso corpo. Porque nosso corpo é visível, não existe poder nele; ele não pode ser saudável ou doente; o poder está no Eu que nós somos.
 
Se acreditarmos que este corpo tem poder, estaremos dando poder ao universo temporal.
 
Olhando para o mundo finito e para o corpo finito, poderemos mudar inteiramente a nossa experiência pela conscientização:
 
Como você é efeito, o poder não está em você;
o poder não está nesse corpo,
e meu corpo não pode responder-me. Eu falo a ele, e lhe asseguro que Eu sou sua vida,
Eu sou sua inteligência,
Eu sou sua substância,
Eu sou sua lei – aquele Eu que Eu Sou –
e então, o corpo tem que obedecer.

Joel S. Goldsmith
 
 
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Continua…>

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - PARTE 4

 
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Joel S. Goldsmith
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PARTE 4
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Tão logo reconheçamos o mal como um poder temporal, podemos sorrir internamente e perceber o seu significado como não-poder, pois aquilo que não é de Deus não é poder.
 
Deus nos deu o domínio sobre tudo que existe e, portanto, isto que aparece como poder é temporal. Todo poder é invisível.
 
Este perigo que é tão aparente e visível não pode ser poder e não pode ser de Deus. E ao sentarmo-nos ao lado de uma pessoa doente, conscientizando: “Eu não dou poder a essa doença, a esse pecado ou falso desejo. Isto é poder temporal, ou seja, não é poder, e eu não acreditarei nele”, iremos notar a sua melhora, e saberemos ter comprovado, mesmo em pequena escala, que o poder temporal não é poder sob qualquer forma.

A vida espiritual não nos leva a vencer o mal, mas ao reconhecimento da natureza do mal: o mal não tem nenhuma direção de Deus; o mal não tem nenhuma lei de Deus para mantê-lo; o mal não tem nenhuma Deus-existência, Deus-objetivo, Deus-vida, Deus-substância ou Deus-lei: ele é temporal, o “braço se carne”, ou o nada.
Enquanto orarmos para que um poder divino vença o mal, estaremos resistindo a ele, mas se estivermos ancorados na verdade, repousamos na realização de que essa coisa que nos encara é uma miragem, não um poder, e que não precisamos temer o que o homem mortal nos possa fazer ou o que ele possa pensar ou ser.
 
Todo o temor do poder mortal é dissolvido – poder temporal, poder material, leis de infecção ou contágio, calendários ou idade – porque sabemos que nada do reino dos efeitos é poder. 
 
Todo poder é invisível, e o que está aparecendo a nós como poder é uma imagem mental no pensamento, um quadro, um conceito errado de poder.

O conhecimento dessa verdade nos torna livres; mas, enquanto a estivermos conhecendo, nossos pensamentos e ações devem estar de acordo com a verdade que estamos conhecendo.
 
Não podemos negar o poder do efeito e logo no minuto seguinte cedermos a ele, ou falando claramente, não podemos negar o poder do efeito e depois odiar ou temer alguém, já que ele é parte daquele efeito.

Se formos incapazes de fazer isso em cem por cento, ou se ocasionalmente falharmos, não devemos ficar desencorajados.
É quase impossível alguém mudar da noite para o dia de um estado de consciência material para um estado de consciência espiritual, ou tornar-se integralmente ou totalmente espiritual após somente um ou dois anos de meditação.

Sejamos agradecidos ao fato de que, após termos posto os pés no caminho espiritual, passamos a viver dessa maneira, atingindo em alguma medida aquela “mente que estava também em Cristo Jesus”, e, nessa mesma medida, embora pequena, demonstrando externamente seus frutos. Não estamos na expectativa de atingir a Cristicidade de um único salto, mas de ir atingindo aquela Mente Crística pela dedicação diária a esse tipo de prece e meditação.
 
Ao visualizarmos o universo temporal, deveremos conscientizar:
 
 
“Este mundo não é para ser temido,
odiado ou amado: isto é a ilusão;

e, exatamente onde está a ilusão,
é o reino de Deus, o Meu reino.

Meu reino é a realidade. 
 Isto que meus olhos veem
e meus ouvidos ouvem é uma contrafação superposta, não existente como um mundo, mas como um conceito,
um conceito de poder temporal.

O Meu reino está intacto;
o Meu reino é o reino de Deus;
o Meu reino é o reino dos filhos de Deus;
e o Meu reino está 
aqui e agora.
Tudo que existe
como um universo temporal é sem poder.
Não preciso odiá-lo,

temê-lo ou
condená-lo;

preciso somente
compreendê-lo".

Continua…>

quarta-feira, 16 de julho de 2014

“O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO“ - PARTE 3

 
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Como temos apontado, um dos princípios básicos da vida espiritual é que, para a consciência transcendental, o poder temporal não é poder, tanto  de natureza mental como física.
Somente a Graça de Deus é poder, somente a consciência realizada da Unidade, do poder uno e do não-poder de tudo mais além de Deus.
 
As preces falham porque tem sido uma tentativa de vencer um poder temporário que na realidade não é poder. Tais preces são o mesmo que tentar vencer uma miragem no deserto ou tentar vencer um fato em que duas vezes dois sejam cinco.
 
Como seria possível usar um poder sobre uma não-existência?
O mundo humano está repleto de poderes temporais: doença, dinheiro, política, guerra e preparativos para a guerra.
 
Persistir na velha prece de “Ó, Deus, vença nossos inimigos!” será perda de precioso tempo e energia, pois, tais preces jamais tiveram nem terão sucesso algum.
 
O esforço físico e mental, e finalmente a intenção de usar Deus para dominar os males deste mundo, deve falhar, porque eles não são poder e não precisam ser vencidos. Unicamente a nossa aceitação da crença universal de que o mal é poder é que pode provocar nossa permanência prolongada nas condições malignas.
 
No instante em que aceitamos a Deus como Onipotência, nosso problema começa a desaparecer.

Quando percebermos que o Cristo-reino não é deste mundo e ainda que aquele Reino é o único poder no mundo, então, quando formos apresentados a uma aparência do mal, não importando o que ou quem possa ser ela, nós pararemos e nos perguntaremos: “Isto é poder espiritual? Esse mal é poder de Deus? Pode haver um poder do mal vindo de Deus? Tal pretensão de poder não é, portanto, apenas poder temporal?”
O ensinamento integral do Mestre foi a revelação do não-poder do que aparecia como poder. Ao homem cego, ele disse: “Abre teus olhos”; sabia que não havia poder para mantê-los fechados. Ao homem de mão mirrada, ele foi capaz de dizer: “Estende tua mão”; sabia que não existia um poder que tolhesse a mão dele.
 
O ministério inteiro de Jesus foi a revelação de que o chamado “este mundo”, enquanto existir, – e lhe foi dada a missão de dissolvê-lo – não existe como poder, existindo tão somente como uma aparência. Esta realização nos possibilita ficarmos sentados em quietude e em secreto, discernindo:

Deus, somente, é poder. Isso que me tem confundido, e com que venho lutando, é uma aparência que retenho em meu pensamento como uma imagem mental; não é realmente uma coisa. Eu não posso vencer uma batalha contra o nada, mas posso relaxar-me em quietude e em secreto, e perceber que esse quadro com que estou me deparando nada mais é que um quadro – não uma pessoa ou uma condição, mesmo que ele possa aparecer como pessoa ou como condição.
 
Joel S. Goldsmith

Continua…>

terça-feira, 15 de julho de 2014

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO - PARTE 2

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Os antigos gregos diziam: “Homem, conhece-te a ti mesmo”. Esse “Ti” não é outro senão o filho de Deus em nós.
Há uma parte de nosso ser, uma área de nossa consciência, que é o filho de Deus; e quantos de nós possui qualquer conhecimento dessa parte do ser, ou possui qualquer familiaridade com este nosso SER mais íntimo?
Como poderemos conhecer aquele filho de Deus em nós? Somente nos volvendo para nosso interior, onde o reino de Deus está, reservando um tempo para ficarmos a sós e buscando o reino de Deus dentro de nós.
Se formos pedir algo a Deus, então peçamos a Deus que Se revele, que mostre o filho de Deus em nós, que revele a natureza de Sua graça e do reino espiritual e a natureza das riquezas celestiais das quais somos herdeiros.
Ao nos dedicarmos à busca desse reino espiritual, descobriremos nosso mundo exterior se ajustando em seu lugar por si mesmo; as coisas começam a acontecer; e, de repente, despertamos para a descoberta de que a graça de Deus nos tem trazido algo de natureza incomum na forma de cura, suprimento, companhia, ou de um instrutor para abrir os nossos olhos.
Mas estes não vêm enquanto estivermos orando por eles. Surgem, não devido aos nossos pensamentos ou orações, mas pela retirada deles de nossos pensamentos, deixando Deus cuidar de nossas necessidades à Sua maneira, enquanto centralizamos nossa atenção naquilo que o reino   Deus permanentemente é.
Todas as coisas duradouras do reino material nos são acrescentadas quando não oramos por elas, quando buscamos somente o Reino, quando nosso pensamento não está mais nas coisas “deste mundo”, mas está centralizado no reino espiritual.

Quando tivermos progredido o suficiente neste Caminho, seremos também tentados, como foi o Mestre, a usar o poder espiritual, e é quando precisaremos resistir à tentação de realizar milagres e sermos guiados pela sabedoria espiritual do Mestre, de não glorificar ou nutrir o ego.
Se pudéssemos transformar pedra em pão, não precisaríamos de Deus, e nós, que trilhamos este caminho espiritual, preferimos ficar famintos a procurar nossos próprios recursos sem recorrermos a Deus.
Seria trágico chegar ao ponto de acreditar termos atingido uma elevação tal em que Deus deixasse de ter mais lugar em nossa vida. Então, melhor que tentar realizar um milagre, que seria uma mostra de nosso poder, será deixarmos a tentação de orar mentalmente por pessoas, condições ou circunstâncias, e fazer de nossa vida uma prece de busca espiritual e graça espiritual e uma prece para compreensão da natureza das riquezas espirituais e preenchimento espiritual.
Que significa este preenchimento?
Que significa “em tua presença está a alegria plena”?
Como pode aquela plenitude ser interpretada e expressa? Que é a totalidade de Deus?
Quando buscamos a compreensão desta sabedoria espiritual, todas as coisas nos são acrescentadas,  aparecendo em seu devido tempo, sem os nossos pensamentos; precisamos apenas realizar tudo o que nos é dado fazer a cada hora de cada dia, e realizá-lo dando o máximo de nossa habilidade, mantendo a nossa mente centralizada em Deus, nas coisas de Deus e no reino de Deus.