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segunda-feira, 30 de junho de 2014

DOENÇA FÍSICA: CAUSA MENTAL, CURA ESPIRITUAL

 
Grande parte da humanidade foi levada a aceitar a crença de que o homem é mortal que adoece devido a coisas tais como clima, dieta, acidente, hereditariedade, contágio ou, talvez, alguma disfunção inexplicada do corpo.

Muitas pessoas não levam em consideração o efeito do pensamento individual sobre a saúde.
A base mental da enfermidade frequentemente permanece inexplorada.
 
O tratamento metafísico, que cura exclusivamente com espiritualizar o pensamento e colocá-lo em consonância com a realidade divina, não é levado em conta.

Mary Baker Eddy, descobridora e fundadora da Ciência Cristã, tendo ela própria sofrido de séria enfermidade durante muitos anos, diz, porém: “A causa de toda suposta doença é mental, um medo mortal, uma crença errada ou convicção de haver necessidade de má saúde e de esta ter poder; é também um medo de que a Mente seja incapaz de defender a vida do homem e incompetente para governá-la.”

Alguém que está disposto a reconhecer que a doença é um estado mental a ser vencido por mudar-se o próprio pensamento, pode começar de imediato a realizar a cura.

Não pode fazê-lo, porém, com recursos humanos.
A verdadeira cura que regenera, só se realiza mediante a oração científica, como ensinada na Ciência Cristã e demonstrada por Cristo Jesus.

Tal oração reconhece que as leis espirituais mantêm eternamente toda a criação em perfeita harmonia. Como filhos de Deus, foi-nos outorgada herança espiritual, não material. Bem-estar inalterado vem com ela.
 
A doença, portanto, reduz-se a uma crença ilusória, errônea da mente humana.
Para nos curarmos de tal crença, podemos ir diretamente ao Amor divino.
 
O amor de Deus guia, governando, corrigindo, esclarecendo, expandindo o pensamento, até que vejamos algo de nossa integridade nascida nos céus.
 
Com aptidão, a Mente desvenda, mediante o Cristo em nossa consciência, os fatos exatos de nossa identidade espiritual que colocam um ponto final ao domínio da mente mortal.
Com o pensamento divinamente retificado, o corpo exala saúde.

O processo de orar pela cura e de aprender mais acerca de como a Mente governa o corpo não pode ser estereotipado nem reduzido a uma fórmula.
 
Cada um de nós aprende lições diferentes mediante vitórias individuais sobre as tentações do pecado e o temor a doenças.
 
Mas existem alguns pontos gerais que podem ser tomados em consideração ao desenvolver-se a habilidade de curar.

NEGAR A REALIDADE DA DOENÇA

Quando ocorre uma doença, talvez procuremos descobrir qual é o problema, o que o causou, quão sério é, quanto tempo irá durar, e assim por diante.
 
Mas aprendemos a evitar esse beco mental sem saída e a nos voltar à Verdade, afirmando que Deus é Tudo e que estamos espiritualmente imunes à doença.
 
Então estaremos obedecendo à ordem de Jesus:
 
“Lançai a rede à direita do barco”.  
 

 
Posicionados no lado correto,
olhamos de frente para a crença fictícia de que a doença é verdadeira e negamos cientificamente sua presença.

Isso não significa tapar a cabeça para não ver o perigo. A negação nos sustenta até que possamos ver que a doença não é real e nunca o pode ser.
Uma posição firme reforça a intuição espiritual que nos impede de ceder à ilusão de doença.


NÃO DAR CRÉDITO AOS SINTOMAS



Sintomas parecem consubstanciar a sugestão de que a enfermidade está avançando e não pode ser detida.

Sintomas, porém, não passam de ineficazes sugestões dos sentidos materiais, as quais temos a liberdade de rejeitar vigorosamente porque não têm base na realidade.
Não provêm de Deus, e não há necessidade de temê-las.

Em vez disso, podemos tomar a posição inegável de que, em realidade, somos ideias espirituais e incapazes de deteriorar, ideias a salvo no reino divino.
Essa atitude dá-nos o domínio e aguça as armas mentais com que combater a doença.


DESCOBRIR QUE DEUS NOS QUER CURAR


Quem dentre nós já não duvidou, por vezes, da onipresença de Deus e de Sua capacidade para resolver nosso problema em particular?
Ou, talvez não tenhamos duvidado de Sua habilidade, e, sim, de nosso vigor e compreensão.
Em tais momentos, quão reconfortantes são declarações tais como esta feita pela Sra. Eddy: “Dize aos doentes que eles poderão fazer frente à doença sem medo, se apenas se compenetrarem de que o Amor divino lhes dá todo poder sobre toda ação e condição físicas”.
 
Descobrir que o Amor está gentilmente dando a cada um de nós o poder do conhecimento e da inspiração espirituais que curam pode vir de um momento para o outro, ou somente depois de um esforço devotado e persistente. Mas somos sábios em nos volvermos com sinceridade para Deus que sabe tudo o que há, em realidade, para saber a nosso respeito.
E não precisamos dar ouvidos às sugestões diabólicas que sutilmente sugerem, ou descaradamente gritam que o homem, o bem-amado de Deus, é incapaz.
 

DISCERNIR QUE A DOENÇA É MENTAL


Precisamos reconhecer claramente que a doença é mental.

É raro a mente mortal aceitar prontamente essa novidade.
E, por vezes, falar ou ler a respeito desse fato parecerá mais fácil do que comprová-lo, quando pensamos estar-nos o corpo a dizer que estamos doentes.
Mas tais sugestões, embora descaradas, realmente nunca procedem do corpo, mas da mente mortal.
 
“Quando se supõe que o corpo diga:
Estou doente, nunca te reconheças culpado”, escreve a Sra Eddy. “Como a matéria não pode falar, deve ser a mente mortal que fala; portanto, enfrenta essa insinuação com um protesto.”
Algumas linhas mais adiante, diz:
“A doença não tem inteligência para declarar que é algo e para declinar seu nome.”
 
Mesmo que uma posição inflexível se faça necessária quanto a esse ponto, precisamos continuar a declarar nossa unidade com nosso Pai-Mãe, o Espírito.
 
Lidando em pensamento para remover as concepções humanas errôneas que nos iludem, deixamos que a Verdade aumente nossa visão espiritual, até estarmos livres.
Isso desativa o aparente poder do corpo de fazer voltar-se a atenção para o seu estado físico e deter nosso impulso rumo ao Espírito.


DENUNCIAR COMO FALSA A FALSA EVIDÊNCIA


Sendo a doença uma concepção errônea, qualquer aspecto de qualquer doença, em qualquer estágio, dá falsa evidência.

Por vezes, bem depressa detectamos e desarraigamos as crenças materiais que incitam à doença.
Então, a evidência falsa, que caracteriza a doença, dissipa-se imediatamente.

Outras vezes, muito crescimento precede o silenciar total da evidência falsa.
 
Nesse ínterim, o cuidado de enfermagem na Ciência Cristã pode ser conveniente.
Mas quer alguém se ache procurando a verdade para vencer um resfriado quer uma doença alegadamente fatal, não deve cooperar com qualquer anormalidade corporal pensando nela, examinando-a ou remoendo-a.

Podemos cessar de nos sentir postos contra a parede até mesmo pela mais obstinada falsa evidência, quando aderimos meticulosamente à verdade do grande amor de Deus por nós, de Seu cuidado infindável para com todos, verdade que impede absolutamente a possibilidade de doença.
 
Nada nos anima, conforta e tranquiliza tanto, como a convicção de que o Amor divino é onipresente, enchendo o universo.
A doença não tem de onde provir, porque o Amor é Tudo. Esse vislumbre traz animação, sustentação e gentil orientação ao nosso tratamento. Capacita-nos a nos esquivarmos firmemente de toda tentativa do erro de buscar autenticidade.

A doença será por fim eliminada, quando a humanidade cessar de identificar-se com o ponto de vista adâmico - adão -homem carnal e ganhar a perspectiva espiritual que Paulo descreveu, quando disse:
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vós.”
 
Esse declínio da doença não pode vir por meio de pesquisa médica nem por qualquer outro método humano, porque tais esforços estão baseados na matéria.
Fazemos nossa parte em apressar a remoção de toda doença, se disciplinamos pacientemente o pensamento, diariamente, para refletir sobre nossa gloriosa perfeição como obras de Deus, do Espírito.
Isso reduz a tendência de nos preocuparmos com o corpo, de condescender com ele, de falar nele, ou de mimá-lo.
 
Quando nosso interesse estiver mais frequentemente focalizado em ver no homem o representante da Alma, sempre sadio e santo, poderemos nos afastar com maior rapidez da crença na doença e aceitar a consciência divina, onde Deus revela eternamente as alegrias da perfeição espiritual.

É nesse estado do ser, mesmo que este por ora se nos torne tangível apenas por curtos períodos, vencemos a enfermidade de maneira completa e permanente.


 
 
Anne Seymour Faulstich
Agradecimentos ao meu Amigo Dárcio

(De O Arauto da Ciência Cristã-Maio 1983

domingo, 29 de junho de 2014

SUPRIMENTO E LEIS

 


 


Por nenhum momento iríamos pensar em construir uma casa sem termos compreendido as leis de projeto, escavação, edificação, etc., bem como as leis locais de zoneamento e de saúde. Não tentaríamos ganhar uma causa no tribunal, a menos que conhecêssemos a lei que a regula; e, tampouco iríamos tentar navegar sem o conhecimento das leis de navegação. Entretanto, tentamos resolver nossos problemas de suprimento individual; tentamos demonstrar a disponibilidade e abundância de suprimento sem o devido conhecimento das leis que o governam.
Muitos ignoram a existência destas leis e creem ser suficiente uma fé cega em algum Deus, ou Poder, para terem a manifestação do bem em sua experiência individual.

No plano do Absoluto não há necessidade alguma de se resolver o problema do suprimento. Nele nada é requerido, pois a substância espiritual é onipresente e inexistem tempo e espaço em que o suprimento estivesse ausente. Enquanto não atingirmos esta Consciência- a Consciência crística, teremos de preparar o nosso destino em conformidade com a lei das Escrituras, encontrada nos textos sagrados de todos os povos.

Nosso primeiro passo é o reconhecimento de nosso ser verdadeiro—nosso relacionamento com Deus.


Compreendendo Deus como a Consciência divina única universal, e o homem como a expressão individual desta Consciência, descobrimos que TUDO QUE É DO PAI É MEU, isto é, tudo o que está incorporado na Consciência universal está incorporado na consciência individual, por elas serem uma.
Assim, quaisquer coisas ou ideias de que necessitemos já são parte integrante de nossa consciência, e se desdobrarão à percepção humana tão logo nos familiarizemos com a lei e passemos a aplicá-la. “Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará” , ou seja, a Verdade vós libertará desta ilusão de que o que você busca, encontra-se separado e apartado de você.
Um negócio ou uma posição podem parecer constituir o presente canal de nosso suprimento.

Nossos alunos ou pacientes podem aparentar ser nossos únicos canais.
Donas-de-casa podem acreditar que seus maridos ou filhos sejam seus canais de suprimento.

MAS NADA DISSO É VERDADEIRO.

Como Deus, a Consciência divina, é a FONTE, então esta exata Consciência é o canal de suprimento; e, de fato, é o SUPRIMENTO EM SI.


Procure sempre se afastar de suas noções pré-concebidas sobre este assunto.

Reconheça que todas as coisas estão incorporadas na infinita Consciência eterna; e então, SAIBA QUE ESTA CONSCIÊNCIA É A SUA!

Tendo se libertado de toda dependência a fontes e recursos materiais e humanos, você perceberá o bem continuamente se desdobrando em sua experiência humana, na forma de bem que a cada momento lhe estiver sendo requerido.

Enquanto caminha rumo a esta Consciência superior, obedeça a duas recomendações importantes dadas pelas Escrituras: “Levarás à casa do Senhor, teu Deus, as primícias dos frutos da tua terra.” ( Exodus 23:19.) A forma disso ser feito deverá ser como nos ensinou o Profeta Hebreu:
“E esta pedra, que erigi em padrão, será chamada casa de Deus; e de todas as coisas que me deres te oferecerei ( ó Senhor ) o dízimo.” ( Gen. 28:22.)

Após reconhecermos que tudo que existe pertence a Deus, a Mente universal, pomos de lado uma pequena, mas definida parte de tudo recebido individualmente, recirculando-a no Universal, ou seja, fazemos uso desta parcela sem a vincularmos com as despesas usuais ou pessoais. Podemos doá-la a alguma causa comunitária ou de caridade, podemos exprimir gratidão a um instrutor ou praticista espiritual, mas, seja como for, esta parcela deverá ser dedicada a serviço de Deus, o bem, independente da manutenção própria ou familiar.

E ela deverá se constituir das “primícias” dos frutos—e não uma parte daquilo que "sobra" de nossa receita. Deverá ser tirada da mesma tão logo a recebamos, de modo que possamos, nós mesmos, fazer o equilíbrio e confiar que “Deus dará o aumento”.


Nossa obediência a estes princípios nos dará condição de provar que “quando todas as fontes materiais estão secas, Tua plenitude permanece a mesma.”

 
Quando relaxamos a mente consciente das tensões e lutas, e permitimos que o bem flua através de nossa consciência espiritual, descobrimos que não precisamos temer o que o homem mortal possa nos dar ou sonegar. Repousamos na firme convicção de que “Do Senhor é a terra e a sua plenitude”, e de que TUDO que é do Pai é MEU; tudo o que existe no Universal está se desdobrando para o individual.


Chegamos agora àquela que talvez seja a suprema lei espiritual da Bíblia, revelada por Jesus Cristo. Na Oração do Senhor, podemos ler: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” Eis o ponto em que você pode pôr suas próprias limitações em suas demonstrações do bem. Na proporção em que você perdoa, receberá as bênçãos do Infinito. Podemos perdoar aos que nos devem somas de dinheiro, e àqueles que têm para conosco dívidas de amor, gratidão, reconhecimento, ou mesmo dívidas de cortesia de família ou amigos. Mas devemos perdoar. Devemos viver num constante estado de bênçãos. Este é o perdão verdadeiro, que nos liberta das obrigações mortais e materiais.


Há algum tempo, fui procurado por um homem muito necessitado de dinheiro, sem emprego e sem fonte de renda Contou-me que um de seus amigos lhe devia uma soma de dinheiro que o tiraria da dificuldade, e perguntou-me: “Como fará para que eu possa receber esta dívida?” Disse-lhe que perdoasse tanto ao homem como à dívida. Não que lhe escrevesse cancelando a dívida, já que esta era problema de seu amigo, mas que o perdoasse mentalmente, e caso ela nunca fosse paga, que não pensasse mais nela, nem pensasse maldosamente a respeito do chamado devedor. “Tire-o de seu pensamento como se ele não existisse, e deixe o Princípio Divino abrir seus canais de suprimento.”

Ele percebeu o ponto e se voltou deste único canal visível possível de suprimento para o Não-visto infinito. Exatamente na semana seguinte, ele recebeu dinheiro suficiente para mantê-lo por duas semanas, e, ao término da segunda semana, foi novamente chamado ao seu próprio emprego, de que havia sido desligado por vários anos.
                           Joel Goldsmith

sexta-feira, 27 de junho de 2014

LIDANDO COM AS CRENÇAS UNIVERSAIS



   
É verdade que temos, a todo momento, crenças universais a nos martelarem: a crença universal de idade, a crença universal de micróbios, a crença universal de morte. 

Porém, elas nos vêm aos pensamentos como crenças, sujeitas à nossa aceitação ou rejeição. 

Quem desconhece este estudo da Verdade também desconhece este direito à escolha, e se torna vítima das crenças universais, vivendo sob tais crenças sem que nada saibam ou possam fazer. 

Mas, quem estuda a Verdade está sempre no controle; pode aceitar ou rejeitar as crenças universais, pensamentos ou sugestões que lhe vêm, podendo inclusive lidar com elas antes mesmo que surjam. 

Toda aparência como pecado, doença, falta ou limitação vem à nossa consciência como crença ou sugestão, e nós podemos aceitá-la ou não, dependendo unicamente de nós mesmos.

Isso não quer dizer que se apenas dissermos: 
 “Eu não gostei de você! Saia!”, isto bastará para darmos fim à crença. 
Não é tão simples.  

Deverá ser assunto de convicção, de uma real compreensão de que o Eu, a Consciência, governa, e controla este corpo, e que o corpo não pode receber ou se mostrar sensível às crenças do mundo. 

Deverá estar bem claro que existe somente um Poder, somente uma Causa: todo poder está na Causa e não há nenhum poder no efeito.
Deixe bem claro, em seu pensamento, que este senso de corpo, isto é, este conceito a que chamamos de corpo físico, não é, de si mesmo, uma entidade consciente. Assemelha-se a um carro nosso, um veículo em que viajamos e que segue na direção que nós determinamos. Este corpo também segue na direção que determinamos. Ninguém poderá fazer com que nosso corpo realize algo. Nós, nós próprios, governamos e controlamos sua ação.
Como já repeti várias vezes, este não é trabalho destinado a homem preguiçoso.  
É um trabalho que requer esforço constante e consciente. 

Seguir o caminho espiritual não é permanecer sentado, deixando que um Deus misterioso nos faça algum favor especial. 

Nossa vida é determinada pela nossa própria consciência, pelo nosso próprio conhecimento da Verdade do ser, e pelo nosso desejo de rejeitar, tão rápido nos venham, as sugestões deste miasma mental chamado “mente humana”, “mente carnal” ou “mente humana universal”.
Ao falarmos sobre o aspecto mais esotérico ou espiritual deste mundo, vemo-nos na possibilidade de realmente “caminhar nas nuvens”; porém, quando descemos à vivência prática em nossa experiência, será preciso sairmos um pouco das nuvens, para compreendermos a natureza daquilo com que estivermos lidando.  

Em nossa existência “neste mundo”, estamos lidando com crenças universais. Elas são mais antigas que o tempo, a começar da crença de que nós nascemos, que vai direto à crença de que morremos. 

Certamente, em algum período de nossa experiência, precisaremos despertar conscientemente para este fato e dar início à rejeição destas crenças do mundo.
*
 

Tradução: Dárcio Dezolt 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

CESSA DE TE CONDENARES



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Cessa de te condenares a ti mesmo!
 
Cessa de repreender-te por causa dos teus pecados e erros!
 
Nada conseguirás condenando-te a ti ou a teus semelhantes.
 
Acaba com essa autocondenação e compreende que marcarás passo no plano negativo, de ordem mental ou material, na medida em que aceitares e fizeres atuar sobre ti crenças que te foram impingidas pelo mundo.
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Começa a compreender que a natureza do teu ser é Deus, que a essência de tua alma é a essência de Deus, e que a natureza do teu corpo é a do templo de Deus.
Sim, o teu corpo é o santuário do Deus vivo: cessa de condená-lo, de odiá-lo ou de temê-lo.
 
Compreende que a tua mente é um instrumento através do qual pode fluir Deus, a Verdade.
 
Não condenes a tua inteligência, dizendo que é imperfeita ou mortal ou má.
 
Tal inteligência não existe no mundo de Deus; existe uma mente só, e essa mente é instrumento de Deus.
 
Se desistires dessa incessante mania condenatória, verás que a tua mente é um espelho límpido para refletir tua alma.

*


 


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terça-feira, 24 de junho de 2014

SOBRE A NATUREZA DO ERRO ..


    

Quando buscamos a Verdade com fervor, o caminho se abre. Tempo e dinheiro aparecem para garantir nosso estudo.

O mesmo Espírito que nos aumenta o suprimento também nos liberta de todo tipo de erro.

Não faça da crença uma realidade, pensando sobre ela ou condenando-se, ou aos demais: não lute como se ela fosse real. Lembre-se: é pura ilusão, mito ou crença. Não crença sua, mas o pensamento coletivo. Não lute contra ela, não a enfrente; sente-se tranqüilamente e volte-se ao Amor divino. Perceba que este Espírito do Amor Divino está atendendo agora a cada necessidade humana. 

Sempre que dispuser de alguns minutos, volte-se ao Cristo, o Ideal divino, e sinta a Sua proximidade. Não pense em erro, pecado, doença ou qualquer outra desarmonia: preencha seu pensamento com a presença de Deus, e isto dissolverá o erro.

Se, às vezes, o problema parece se agravar, é porque você o está considerando como algo a ser dominado e destruído! Um erro não é uma coisa ou condição, mas uma simples crença; assim, é claro que se o encarar como sendo alguma coisa, estará tornando real aquilo que é puro nada.

Recorde sempre que você é Espírito, Vida eterna. Você não necessita de cura. “O homem é a expressão do Ser de Deus”, escreve Mary Baker Eddy, sendo integral e harmonioso.

Por outro lado, o erro alega ser o homem; alega usá-lo como canal de sua expressão; apesar disso, ele não é pessoa, lugar nem coisa. O erro não é identidade nem entidade. É desprovido de vítima, canal, saída, alvo, lei, causa ou efeito. Eis um bom motivo para que deixe de temer evidências falsas de doença ou discórdia: a certeza de que “Deus criou o homem à Sua própria imagem”, e, portanto, o homem é espiritual.

O que vem recebendo o nome de matéria, corpo físico, condição física, não tem existência alguma, exceto como argumento mental ou aparência falsa. Não há órgãos ou funções físicas no Espírito. Deus Se manifesta como Mente; o que surge como materialidade é mero conceito equivocado daquilo que é espiritual e eternamente bom.

O erro alega estar se apresentando como pessoa, ou como condição física, mas jamais é algo além de mera sugestão mental, aparecendo ao sentido humano como matéria ou condição material. Sendo apenas sugestão, ele está sujeito ao conhecimento da Verdade. A condição não é modificada, mas o conceito é mudado ou corrigido, dando lugar àquilo que sempre esteve existindo: a perfeição.

“Cristo, ou Idéia espiritual, apareceu à consciência humana como o homem Jesus”, escreve Mary B. Eddy. Assim, hoje o Cristo aparece ao pensamento humano como você e eu, sendo sempre o Cristo indestrutível, imperecível, o divino Filho, o Ser perfeito.

O erro da crença humana, individual ou coletiva, que alega existir alguma doença, não tem o poder da Verdade. Ele é, portanto, sem causa, e é incapaz de produzir algum efeito como pecado, doença, falta ou limitação.

Por trás de toda manifestação de doença ou discórdia, está o errôneo conceito mental que proclama operar na mente humana como lei, como poder ou autoridade de lei.

É de máxima importância percebermos que estes estados mentais errôneos não têm origem na Mente ou Inteligência divinas. Não têm base alguma: são desprovidos de causa e, desse modo, são sem efeito.

Fiquemos alerta quanto à natureza do erro. Senão, seremos iludidos por ele, acabaremos por nos ver aceitando como real o que é ilusão, miragem, sugestão. Lembre-se: o erro nunca é uma condição, pessoa, lugar ou coisa: ele é sempre uma ilusão.

                                   
                                   Joel S. Goldsmith

segunda-feira, 23 de junho de 2014

DEIXE QUE DEUS - O INTÉRPRETE INTERIOR - INTERPRETE A SITUAÇÃO





Na Cura Espiritual não existe ação mental, não existe preocupação consciente, não existe afirmação ou negação consciente. Ao contrário, existe a convicção de que, enquanto a realidade do quadro que lhe é apresentado está em Deus e é de Deus, você irá deixar que ELE o interprete para você.


Mesmo quando você está lendo um livro, lendo a Bíblia ou ouvindo uma conferência ou um mestre, sente-se novamente com a seguinte sensação: “ Eu não estou interessado nas palavras que estou lendo ou ouvindo, mas no modo como Deus vai interpretá-lo para mim”.

Deixe seu estado de receptividade absorver o que está sendo dito ou lido, deixe que o infinito dentro de você lhe traduza o que está sendo dito ou lido.



É tolice alguém sentar-se e olhar para um pessoa pecadora ou doente e dizer: “Você é imagem perfeita de Deus”. Isso é realmente levar as coisas um pouco longe demais! Mas é bem diferente voltar-se para o interior e pedir a Deus:

“Que tal interpretar isto para mim e deixar que eu veja o fato como ele é”?


Ao pedir a Deus para interpretar a situação para você, não há resistência, não há o reconhecimento de que existe um erro a ser vencido, não há reconhecimento de que existe um pecador a ser reformado,  não há reconhecimento  de que existe carência ou limitação que precisa atendimento – existe apenas a convicção de que há alguma coisa que você não entende mais do que entenderia se alguém estivesse falando em sânscrito e você não pudesse compreender o significado da confusão que está sendo despejada sobre a sua consciência, a não ser por meio de um intérprete versado em língua. Assim, você deve deixar que Deus interprete a situação  que lhe está sendo apresentada, na linguagem do Espírito.


Desde que nossa premissa é a de que toda a ação é ação da Mente, e que essa Mente é o instrumento de Deus, tudo o que aparece para nós é atividade de Deus. Por isso, o que estamos fazendo agora não é sobrepujar o erro, mas interpretar o quadro que está diante de nós.

O mal não é uma coisa, nem uma pessoa: É uma interpretação errônea de alguma atividade de Deus, porque DEUS é literalmente TUDO. 


Visto que não há ação fora da ação da mente, e visto que não há atividade fora da vida Eterna, mesmo olhando aquilo que o mundo chama de morte, na realidade estamos testemunhando a vida eterna em ação.

Esta é a única razão pela qual Jesus pôde ressuscitar alguém dentre os mortos. Esta é a única maneira pela qual um prático pode trazer um moribundo de volta à vida, não dizendo: “Você está morrendo, e eu o estou trazendo de volta à vida”, mas reconhecendo que não está se passando nada além da atividade de Deus que  se interprete através da mente. O Prático precisa sentar-se em paz e sossego até que Deus, O Intérprete interior do seu ser, interprete a cena para ele. O prático nunca faz a interpretação.

                       Joel S. Goldsmith

 


sábado, 21 de junho de 2014

NÃO RESISTAIS AO MAL





Todo o seu trabalho de cura será feito dessa maneira, e você virá para o lugar onde não terá um único pensamento quando se sentar para ajudar alguém, ou mesmo para ajudar a si mesmo. 
Você se recostará em paz; você pode se lembrar de que não há nenhum lugar onde o Lago Erie termina e as Cataratas do Niágara começam, isto é, nenhum lugar onde Deus termina e o homem começa.

Toda a divindade está se despejando como você, tudo o que o Pai tem é seu; toda a sabedoria, todo o conhecimento, tudo o que você queira saber está onipresente como a sua verdadeira consciência.

Com alguns pequenos lembretes, tais como: “fala senhor: porque o teu servo escuta, aqui estou esperando pela pequena voz silenciosa”, você permanece nessa paz até que ocorra o “estalo” e então o tratamento está completo. Você saberá que o paciente teve uma cura ou sentiu uma grande sensação de alívio ou de liberdade, ou que a situação de alguma maneira foi satisfeita.

Se você julgar necessário repetir o tratamento diversas vezes, adote o seguinte procedimento: Encontrar o centro do seu próprio ser, encontrar sua unidade com o Eterno, sentir o ritmo completo do universo e manter-se em consonância com ele. 

Existe uma lei Espiritual subjacente a essa meditação, em que não ocorre pensamento, nem argumento, nem tratamento, mas apenas a percepção consciente da presença de Deus  e aquela sensação de paz. Sua base está na seguinte lei: "Não resistais ao mal" – uma das Leis mais poderosas encontradas na Bíblia. 


O que isso está realmente significando é que o erro não é real e, se você resistir a ele, você o tornará real, e tem o início o conflito.

Estão sempre nos dizendo para nos protegermos do mal, o que fazer a seu respeito quando o encontrarmos, enquanto o tempo todo isso não passa de uma imagem mental: “NÃO RESISTA AO MAL”. 

Quando alguém pedir ajuda, não erga uma barreira mental e recuse o mal. Diante de qualquer situação errônea ou adversa, em vez de negá-la, em vez de dizer que isso não é real, quando sob todas as aparências isso está realmente ocorrendo no quadro externo, não argumente, não combata, não resista absolutamente, mas apenas sente-se e diga:

“Eu gostaria de saber quão real pode ser ..”


Em vez de negar o erro, deixe que o seu sentido espiritual reinterprete qualquer que seja a situação que se apresenta diante de você:

“Já que eu sou a Consciência Infinita, já que, incluído em meu próprio ser, está o Universo todo, através de minha consciência desta verdade eu me torno a lei neste universo.  Eu aceito em minha consciência a revelação de que o mal é irreal e, portanto, não tem de ser rechaçado ou combatido; eu me torno uma lei em meu universo através de minha compreensão consciente das leis espirituais da vida. Vejo toda a injustiça, toda a falta de integridade, toda desarmonia, toda a discórdia, toda a falta de ação cooperativa como apenas interpretação finita Daquilo que é real e, portanto, não os combato: sento-me calmamente em paz. “ não resisto  ao mal” e, dessa forma, me torno a lei para essa situação e vejo-a dissolver-se automaticamente”.


Então, e somente então, você pode dizer: “ O mal não é mesmo real, e vi sua irrealidade demonstrada e a realidade tornar-se manifesta”.

Se você combater o mal, acaba fazendo dele uma realidade conferindo-lhe um poder que pode fazer com que seja impossível para você vencê-lo.  
Se você resistir a alguém  que lhe cause um mal, você estabelece um antagonismo tão real que ele agora tem de ser combatido e vencido.

Se você permanece em seus direitos humanos, mesmo em seus direitos legais, poderá ver-se empenhado em uma batalha. Sua missão não é travar uma batalha. Sua missão não é travar batalhas, mas permanecer quieto e ver salvação representada pela verdade de qualquer circunstância ou situação que apareça é uma manifestação de Deus.

Até que você aprenda a fazer isso, o que quer que você enfrente, mesmo quando for algo bom, representa o seu sentido finito daquilo que realmente é.
Portanto, lembre-se que a Lei: “não resistais ao mal” – é o auge da cura espiritual. Isso permitirá que você enfrente qualquer situação no mundo com um desdenhoso: “ E daí?”


                        Joel S. Goldsmith