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sábado, 6 de agosto de 2016

O QUE ACELERA A PERCEPÇÃO DA VERDADE- 1





Há pessoas que dizem sentir enorme dificuldade para “conscientizar a Verdade”, apesar de já terem conhecido intelectualmente os princípios fundamentais da Metafísica. 

Procuraremos abordar alguns pontos que poderão ajudá-las a praticar os princípios, acelerando, desse modo, a própria conscientização dos mesmos.

1. Não devemos julgar que o estudo ou as meditações nos tornam mais iluminados, enquanto o grosso da humanidade permanece na ilusão. 

“Tornamo-nos” iluminados à medida que reconhecermos que “a humanidade toda já é iluminada”. 

Se, pelo contrário, fôssemos acreditar na existência de seres em ilusão, nós é que a estaríamos endossando, movidos pela crença de que existem seres apartados de Deus.

Assim, devemos estar alerta para o fato de ser a Verdade algo de natureza universal: A VERDADE É, AQUI E AGORA, PARA TODOS OS SERES.

Este item, de certa forma, nos amplia a visão dos Princípios Fundamentais”, citados abaixo:

TODO O UNIVERSO JÁ É INFINITAMENTE PERFEITO AGORA. 

TODOS OS SERES JÁ SÃO INFINITAMENTE PERFEITOS AGORA. 

TODOS OS ACONTECIMENTOS ESTÃO SE MANIFESTANDO EM HARMONIA PERFEITA AGORA. 

SÓ EXISTE O UNIVERSO ESPIRITUAL PERFEITO; SÓ EXISTE O AGORA. 

NADA HÁ PARA SER CORRIGIDO OU MELHORADO.

2. Quando se diz “conscientizar a Verdade”, isto não implica nenhum esforço mental. Conscientizar a Verdade significa RECONHECER a Verdade, sem necessidade alguma de qualquer esforço. Sim, a Verdade É!

Não iremos alterá-La sob nenhum aspecto. Cabe a cada um de nós um sereno reconhecimento interno de cada um de seus princípios. 

A cada Verdade que formos reconhecendo, iremos testemunhando visivelmente a livre manifestação de “O QUE ERA DESDE O PRINCÍPIO”, através da mente humana.

3. Há estudantes da Verdade que se afastam do mundo e das pessoas para unicamente “ficarem conscientizando a Verdade”, isoladamente.

Permanecem meses e meses presos a citações bíblicas, etc., e se esquecem de que exatamente “o mundo e as pessoas” são os objetos principais, reais e ideais para nosso “treino de percepção”. 

Em outras palavras, se aproveitarmos todos os nossos contatos “humanos” para nos conscientizarmos de que “estamos num universo espiritual, em que TODOS os habitantes já são o Cristo”, rapidamente adquiriremos o hábito de “não julgar segundo as aparências”.

Não será “fugindo das aparências” que iremos conscientizar a Verdade; exatamente no meio delas é que iremos, internamente, reconhecer a Onipresença Divina.

Uma emissora de TV emite sinais invisíveis à mente humana, e que se tornam visíveis na forma de imagens, ao serem sintonizadas por um aparelho de televisão. 

Se o aparelho usado for do tipo que capta em preto e branco, os sinais invisíveis serão “vistos” em preto e branco; se ele for a cores, os sinais invisíveis serão observados como imagem colorida. 

Porém, nos dois casos, as imagens não passam de “aparências” das ondas invisíveis. 

De modo análogo, a ONIPRESENÇA DIVINA INVISÍVEL pode Se tornar “visível” em conformidade com os recursos de captação da mente humana.

Para não “julgarmos segundo as aparências”,devemos procurar viver o nosso cotidiano em estado de “julgamento justo”, ou seja, viver conscientes de que as imagens do mundo visível são meramente imagens reflexo das Ondas Divinas. 

Quando pudermos olhar as imagens “deste mundo” da mesma forma com que olhamos as imagens em preto e branco da televisão, cientes de que “não são existência real”, mas representações visíveis das ondas invisíveis emitidas, então poderemos dizer que estamos CONSCIENTES da Verdade. 

Não precisaremos “fugir” das imagens em preto e branco, para fazermos o reconhecimento de que elas são mero “conceito eletrônico” e não existência real. 

Na mesma hora, já saberemos internamente, sem esforço algum, que a tela de TV nos mostra uma imagem aparente. Este reconhecimento será feito automaticamente. É este o estado de consciência em que deveremos viver. 

Iremos olhar o mundo e as pessoas de forma que, automaticamente, de imediato, nos chegue à lembrança o “julgamento justo”: estamos num mundo invisível, habitado por seres invisíveis, na perfeição eterna absoluta, na ONIPRESENÇA DIVINA, e, o mundo visível é mera “imagem finita”, captada pela “televisão” da mente carnal.

4. Não devemos cair na armadilha de acreditar que existam muitos males e problemas no mundo, DOS QUAIS poderemos nos livrar através da Verdade. 

Não existem “males”, no plural, mas UMA ILUSÃO, no singular. Se Deus é ONIPRESENÇA, a imagem ilusória não pode estar existindo realmente.

Assim, não devemos nos preocupar em resolver vários problemas de saúde, de finanças e outros, que pareçam estar existindo ao mesmo tempo. 

O suposto “problema” é sempre UM SÓ: a falsa crença de que somos seres apartados de Deus. 

Lembremo-nos de nossa verdadeira identidade:
“Aquieta-te e sabe, EU SOU DEUS”.





GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO

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