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sábado, 8 de outubro de 2016

O MAIOR MANDAMENTO - LILLIAN DEWATERS








“Não terás nenhuma mente ou consciência além de Mim”. “Que toda a terra se cale diante d’Ele”.(Habacuque 2:20) 

A crença religiosa, aceita hoje, é de que pela evolução – regeneração, evangelização, transformação — a mente ou consciência humana será transmutada em Divina. 

Nada poderia estar mais longe da Verdade. 

Não há nenhuma existência, senão a Totalidade do Único. 

Assim, eis o caminho: EU SOU O ÚNICO.

O ensinamento penetrante e pernicioso, de que alguém deva colocar pensamentos corretos em sua mente humana, não será mais tolerado por quem estiver desperto para o alerta espiritual de que “tu não terás nenhuma mente ou consciência além de mim”. 

Logicamente, este “MIM” se refere à Mente Divina e à Consciência que é Deus. E esta dispensa toda melhoria ou mudança, mas é Perfeita e Completa sempre.

Acredita-se que, pelo aperfeiçoar da mente pessoal, que finalmente chega-se à posse da Mente Divina. Remendar vestidos velhos (mente) ou encher odres Velhos (consciência) com vinho novo (pensamento correto) não é o caminho. (Mateus 9:16–17) 

Somente pelo abandono destas crenças e aceitação de que a Mente Divina é a única Mente de alguém, poderá ele saber o que é a Verdade e, também, experienciá-la.

A crença de que somos a Mente Divina por reflexo é inverídica. 

Apenas de um modo a Mente Divina é a nossa: por Virtude da Identidade. 

Somente um Ser, um “Eu”, existe; e não pode existir outro ser, ou eu, para poder refleti-lo.

“Confia no Senhor (a única Mente) de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio (pessoal) entendimento”.(Provérbios 3:5) 

“Firme está o meu coração ó Deus, o meu coração está firme, cantarei e entoarei louvores”.(Salmo 57:7) 

Quando alguém considera o coração como o caminho à Luz e à Revelação espiritual — abandonando radicalmente as crenças e ensinamentos que nos identificam com um tipo pessoal ou humano de mente – logo passa a experienciar uma paz e um repouso que constituem plena satisfação. 

 Começa a notar a ausência do desejo de sempre continuar buscando mais e de ficar se empenhando em lutar mais, deixando de lado inclusive o objetivo de querer aplicar ou demonstrar a Verdade.

Ele passa a observar que os pensamentos conturbados são, agora, coisas do passado, por já existir adorável paz e sossego dentro do coração. 

Isto se dá sem trabalho ou esforço. Como se sobre ele subitamente se derramassem um enorme prazer ou uma graça maravilhosa. 

No coração há uma jubilosa atividade, semelhante ao zunido rítmico das abelhas, ao trinar dos pássaros ou ao som de crianças sorridentes. Um repentino ímpeto de alegria e de contentamento poderá ser sentido, pelo conhecimento de que o Todo é uma unidade, de que o próprio Todo, em Si, é a parte indivisível.

Como homem, ninguém é capaz de ser uma lei de perfeição e imunidade para si mesmo, pois sua lei estaria necessariamente de acordo com a sua crença de possuir mente humana e pensamento imperfeito. 

Somente como a própria Mente Única, alguém poderá seguir em liberdade e imunidade. O Ser, a Percepção e a Manifestação são um — o próprio Um.








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