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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

ONIAÇÃO - 2 --MARIE S.WATTS




Temos visto que a Oniação é a Vida em Si. Vida é Mente. Mente é Inteligência. Assim, a Oniação é atividade inteligente, porque a Oniação é a Inteligência em ação. Isto significa que não há absolutamente nenhuma atividade pessoal que seja genuína. Ademais, não há pessoa alguma em ação.

Toda dificuldade que parecemos ter, surge de um falso senso pessoal de existência. É a ilusão da ilusão, assumindo um aspecto de existência que é separado e apartado do Todo Infinito. 

Por exemplo, se alguém encontra dificuldade nos negócios, a sua primeira reação é a de seguir um impulso pessoal de agir, procurar fazer alguma coisa como pessoa. Isso é a ilusão de que existe uma inteligência pessoal, de que existe uma pessoa dotada de poder, capaz de pensar ou de agir por si mesma. 

A Inteligência Todo atuante nada sabe de uma ilusão, nem tem conhecimento de alguém que aparente estar iludido. 

O suposto iludido é a ilusão em si, aparecendo como pessoa. 

De modo oposto, o iludido, ou a ilusão, nada sabe da Inteligência que é toda a existência e toda a ação. Desse modo, a Oniação inteligente não pode aparentar estar operando como a experiência do iludido.

De qualquer maneira, no instante em que todo o falso senso é apagado, naquele exato momento, a Oniação será percebida e evidenciada.

Esta não é uma experiência inativa. Antes, é a mais intensa e satisfatória atividade possível de ser experienciada por alguém. 

Mas ela é a Inteligência em ação, e é livre de esforço ou luta. Nem erros nem obstáculos são encontrados nesta experiência. Você simplesmente elimina todo o falso senso pessoal de existência, e segue adiante com seus afazeres, agindo como Oniação inteligente. 

Há alguns anos, alguém escreveu um livro intitulado: DEIXE DEUS AGIR. Esta é uma boa forma de dizê-lo. Mas você precisa saber que Deus, Oniação, está agindo; e que Deus está agindo como a sua atividade.

Suponhamos que a dificuldade aparente ser de natureza física; naturalmente, não existe nenhuma dificuldade física, pois não existe corpo físico algum passível de experienciar perfeição ou imperfeição. 

Porém, a ilusão pode parecer se manifestar como quase qualquer coisa. 

Se a desarmonia aparenta ser funcional, ou ter algo a ver com a atividade corpórea, ela precisa ter a sua base na falácia de que existe uma pessoa com um corpo pessoal, e uma atividade pessoal. 

Aqui, novamente, a ilusão aparentaria anular a Oniação onipresente e onipotente, que é tudo que está acontecendo o tempo todo. 

É vitalmente importante a anulação total do falso senso de ser uma pessoa com um corpo pessoal, um corpo capaz de agir de si mesmo, ou por vontade própria. 

É essencial recordar que, “de mim mesmo, eu nada posso fazer, nada posso saber, nada posso ter nem ser, pois, de mim mesmo, nada sou”.

E, então, virá a gloriosa conscientização: “Eu sou somente o que Deus é, aparecendo como o meu Ser, e nada mais. 

A única atividade que está operando como a minha atividade é Deus, inteligência, Onipotência, em perfeita e constante ação ininterrupta”. 

É nesta realização que Deus, como Oniação, é conhecido como tudo que está ativo em sua experiência, e que a atividade perfeita, como atividade perfeita, é percebida e manifestada.








Continua..>

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