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domingo, 9 de abril de 2017

"BENDITO O "EU" QUE VEM EM NOME DO SENHOR"!

   





A pregação de Jesus não tinha qualquer intenção de mudar ou corrigir seres humanos. Unicamente a “visão” deles deveria ser radicalmente mudada, tanto a visão de si mesmos como a visão do Universo em que todos vivem. 



Por isso,  Jesus declarou: “Eu vim para que os que veem sejam cegos e para que os que não veem passem a ver”. 


O sentido é o seguinte: veio para eliminar o “hipnotismo de massa”, revelar o Cristo cósmico onde um “carnal” era “visto”, e revelar o “Reino de Deus” onde um “mundo material era visto”.

DEUS É TUDO – Realidade perfeita, permanente, que inclui a tudo e a todos! 

As revelações do Evangelho são unicamente para “despertar” a humanidade para esta Verdade gloriosa e absoluta.

“Negar-se a si mesmo”, “nascer de novo”, para alguém se perceber no Reino de Deus é todo um trabalho interior, em que as “aparências materiais” são negadas como irrealidades e quando o suposto “eu nascido” é despojado pelo reconhecimento da Verdade Absoluta: o Homem real é a Automanifestação do próprio Deus.

A Ortodoxia comemora o chamado “Domingo de Ramos”, a passagem bíblica em que Jesus, montado num jumentinho, entra triunfalmente em Jerusalém, quando a multidão de discípulos, em alta voz, dá louvores a Deus, dizendo: “Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas”.

Por idolatrar Jesus como “pessoa”, e não como o “Cristo Cósmico”, como o Cristo que “está em nós” e que “é tudo em todos”, como nos revelou o apóstolo Paulo, a Ortodoxia se limita a “comemorar a entrada de Jesus em Jerusalém”, perdendo todo o significado rico e absoluto da passagem.

Ao mandar dois de seus discípulos buscarem o jumentinho, Jesus disse-lhes que “nenhum homem havia ainda se assentado sobre ele”. 

Era o jumentinho destinado a se submeter ao Cristo, ou seja, um símbolo da “mente carnal” se rendendo ao domínio da “Consciência crística”. 

O “Rei bendito”, que “vem em nome do Senhor”, é o Cristo cósmico Se revelando em cada um de nós, e é esta Verdade que deve ser comemorada!

Chegando a Jerusalém, vendo a cidade, Jesus chorou sobre ela, dizendo: “Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que à tua paz pertence! Mas agora isto está encoberto aos teus olhos” (Lc. 19: 42).

O foco da Metafísica está em “desvendar os olhos” da humanidade, removendo o ilusório “véu da ilusão” que, através de puras “imagens hipnóticas”, ocultam a “Nova Jerusalém” e sua Paz celestial. 

De nada adianta “comemorar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém”, se ela não for vista como “motivação” para o “despertar em massa”! Seria apenas “endossar o choro de Jesus”!

A Metafísica não fica em “símbolos” nem em “comemorações” do mundo!  Revela que, AQUI E AGORA, todos “somos o Cristo”, e que “o solo em que pisamos é solo sagrado”.

Estas Verdades precisam ser contempladas no silêncio, para serem percebidas como JÁ PRONTAS E EVIDENCIADAS, exatamente onde as “aparências fraudulentas” pareciam estar!

Entre em “contemplação absoluta”, e diga a si mesmo: 

“Bendito o Rei que vem em nome do Senhor!

”Receptivo, “receba” este “Rei”, o Filho Espiritual de Deus, o Cristo que, verdadeiramente, VOCÊ É!

















GRATIDÃO AO MEU AMIGO DÁRCIO












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